- Nova bula de Honório III
Logo no inicio do ano, a 4 de Janeiro o papa, por influência do arcebispo de Braga, emite nova bula desta vez dirigida aos dois maiores apoiantes do rei , Gonçalo Mendes o chanceler-mor desde 1215 e Pedro Anes de Nóvoa mestre da Ordem de Calatrava, fundamentalmente segundo o texto de Honório III, pela má influência que exerciam junto do Rei, apelidando-os de "enganadores".
Na ocasião incumbe os bispos de Palência e Astroga e Tui de irem falar pessoalmente com o rei convidado-o a arrepiar caminho, que se pode traduzir em não afrontar o arcebispo de Braga.
Na ocasião incumbe os bispos de Palência e Astroga e Tui de irem falar pessoalmente com o rei convidado-o a arrepiar caminho, que se pode traduzir em não afrontar o arcebispo de Braga.
- Novo testamento real
O agravamento da contenda com o papa, o agravamento do seu estado de saúde e a sua viuvez, levam o Rei a deslocar-se para Santarém, onde volta a redigir um novo testamento, que, contudo não altera substancialmente o anterior.
Preocupações sobre a descendência do trono, como habitualmente, considerando também que sendo a origem do poder na Nação nos vassalos a quem entrega a tutela dos filhos menores.
A linha de sucessão que D.Afonso determina não deixa dúvidas nem contestação, aos dois filhos varões Sancho e Afonso (que viriam a ser os dois Reis de Portugal), seguiam-se o irmão Fernando o Infante de Serpa e depois a irmã Leonor , que em 1229 virá a ser Rainha da Dinamarca.
A continuação da linha política de concentração, continuava a criar muita contestação, que mobilizava contra si as animosidades antigas, as irmãs e o arcebispo de Braga, que opunham os defensores dos direitos senhoriais, do partido dos que defendiam a centralização do poder régio.
Na distribuição dos seus bens, não esqueceu atribuir a Roma a soma mais elevada dos legados monetários, 3000 maravedis, mesmo tratando-se de um reino interdito e dum rei excomungado. Além de D.Afonso II não guardar ressentimento ao poder papal, também sabia que argumentos monetários eram muito apreciados em Roma.
Preocupações sobre a descendência do trono, como habitualmente, considerando também que sendo a origem do poder na Nação nos vassalos a quem entrega a tutela dos filhos menores.
A linha de sucessão que D.Afonso determina não deixa dúvidas nem contestação, aos dois filhos varões Sancho e Afonso (que viriam a ser os dois Reis de Portugal), seguiam-se o irmão Fernando o Infante de Serpa e depois a irmã Leonor , que em 1229 virá a ser Rainha da Dinamarca.
A continuação da linha política de concentração, continuava a criar muita contestação, que mobilizava contra si as animosidades antigas, as irmãs e o arcebispo de Braga, que opunham os defensores dos direitos senhoriais, do partido dos que defendiam a centralização do poder régio.
Na distribuição dos seus bens, não esqueceu atribuir a Roma a soma mais elevada dos legados monetários, 3000 maravedis, mesmo tratando-se de um reino interdito e dum rei excomungado. Além de D.Afonso II não guardar ressentimento ao poder papal, também sabia que argumentos monetários eram muito apreciados em Roma.